terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Projeto Ecometrópole e Ecolondrina volta a ser discutido

Para que os trabalhos sejam colocados em prática é preciso parceria da população com o poder público

O Programa Ecometrópole e Ecolondrina vai ser retomado na administração do prefeito Alexandre Kireeff. ECO é o Sistema Sustentável de Gestão Pública Compartilhada. O projeto começou a ser apresentando em 2010, na administração do ex-prefeito Barbosa Neto, mas com os problemas políticos da gestão não teve andamento.

O objetivo do projeto é promover uma nova forma de pensar, compreender, atuar e gerir a cidade e região.

Segundo o coordenador e idealizador, agora ocupando o cargo de Serviço Ambiental Voluntário (SAV) na Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMA), a intenção é estimular a ecocidadania solidária compartilhada entre moradores, empresas, entidades e poder público.

“É um projeto educacional, nós fizemos um desenho moderno que foi apresentado três vezes nos Estados Unidos e Japão, com um mix do que outros países usam como soluções modernas pelo mundo adaptadas à nossa realidade”, ressaltou João das Águas.

O projeto foi retomado quando o ambientalista foi ao encontro o prefeito Kireeff para “pressioná-lo” em relação aos problemas do meio ambiente em toda a cidade. Segundo João, são ações que não estão funcionando e que tem determinação em lei, mas não são executadas precisam ser aplicadas. O prefeito fez então o convite para que ele assuma o cargo de SAV e coloque em prática o Ecometrópole.

São quatro agências de desenvolvimento dividas na cidade com 40 unidades e 400 regiões para gerenciamento, levando em conta as bacias presentes na Região Metropolitana de Londrina.

Para João das Águas é possível colocar o projeto em funcionamento em toda a cidade em dois anos. É o firme compromisso de estimular que os munícipes façam o melhor pela cidade.

Entre os desafios esta o de recuperar as áreas principalmente em torno dos 84 rios da área urbana divididos em quatro grandes regiões.

“Jacutinga – Lindóia; Quati Água das Pedras; Cambé – Limoeiro; Esperança Cafezal; que englobam toda a cidade”, completou o ambientalista.

Em maio do ano passado o prefeito já havia feito duas audiências públicas, no Colégio Estadual José de Anchieta, região central, com a proposta do projeto para iniciar junto ao fundo de vale Água Fresca, próximo ao colégio.

“Foi eleito ali uma pequena comissão pra colaborar com os trabalhos e gerenciar os problemas da região, mas também não teve andamento, mas também não teve andamento”, explicou.

Agora os trabalhos vão ser planejados junto com a comunidade antes de formar as gerências que seriam os professores da cidade de cada área e comunidade, que seriam uma em cada mil habitantes.

“Somos um grupo que trabalha com o ‘pé no chão’, nós não vamos repetir o mesmo erro sem ouvir as pessoas, sem levantar o projeto financeiro, se não fizermos isso não vamos conseguir êxito”, complementa o ambientalista. 



Por Bruno Carraro 

Essa reportagem é uma republicação do Jornal Blitz (texto produzido e editado por Bruno Carraro)

Nenhum comentário:

Postar um comentário