segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Tecnologias em automóveis estão relacionadas a conforto e segurança

Para engenheiro automobilístico o motorista tem que se atentar ao trânsito, caso contrário nenhum método é seguro

Sensores de faróis e do limpador do pára-brisas, airbag e a direção hidráulica são exemplos de tecnologias disponíveis em veículos que já são mais do que essenciais para segurança e conforto dos motoristas. Outros dispositivos como o alarme, a trava elétrica e os sensores de portas e do uso do sinto de segurança, que há 20 anos eram vistos como artigos de luxo, hoje são itens de prioridade. Visando trazer mais segurança, conforto e estabilidade aos usuários, a cada ano, os engenheiros desenvolvem automóveis mais modernos.

Com o crescimento do trânsito, principalmente nas grandes metrópoles, o carro tornou-se espaço de trabalho para muitos no caminho até a empresa, sendo o celular uma das principais ferramentas. Como é proibido falar ao telefone enquanto se dirige, um novo sistema com Bluetooth tem ajudado esses motoristas a não arriscar a vida deles e de outros. O sistema integra o celular às caixas de som e à tela central do carro, automaticamente. Basta entrar no veículo e você controla tudo pelo volante. Atualmente, até carros que estacionam sozinho, com um simples comando de voz, estão disponíveis no mercado.

Outra tecnologia, imperceptível aos leigos, é a capacidade de resistência da “carcaça” do carro, da parte de funilaria e acessórios externos, como o pára-choque. Os veículos fabricados até a década de 90 eram pensados para resistir a qualquer colisão, tanto que o pára-choque sustentava toda a batida e causava pequenos danos à lataria. Porém, as estatísticas mostravam que nesses acidentes as pessoas que estavam dentro do carro ou que eram atropeladas morriam em sua maioria.

De acordo com o professor de engenharia automobilística da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) de São Paulo, Ricardo Bock, essas novas tecnologias proporcionam conforto e segurança, mas a opinião particular dele é que para que o trânsito seja seguro, o motorista precisa estar focado na sua rota e em mais nada. “Eu mesmo não tenho e-mail e nem celular, não sou adepto dessa tecnologia e nem aprovo atividades paralelas, ou seja, fazer duas coisas ao mesmo tempo”, relatou.

Para o engenheiro, a maior e melhor tecnologia desenvolvida para segurança dos motoristas e passageiros em veículos foi o cinto de segurança. “Os engenheiros descobriram que se o veículo em uma colisão se desmanchar e virar um ‘papel’, os passageiros sentem menos o impacto e é mais fácil de sobreviverem. Quanto mais destrói o carro melhor é”, informou Bock.

A famosa Kombi da Volkswagem foi proibida de ser fabricada no ano passado por motivos de segurança. Como existe a nova determinação em que todos os veículos devem sair já de fábrica com airbag, e na composição da Kombi não há como integrar essa tecnologia, a fábrica teve que parar de produzir o modelo.  

Isso tudo porque ainda não falamos do design que também tem apresentado tecnologias que deixam os motoristas e passageiros com mais segurança. Apesar das marcas produzirem motores cada vez mais potentes, os carros flexs – que aceitam combustível a álcool e a gasolina –, e os elétricos, recarregáveis, já conquistaram vários adeptos, até mesmo no mercado brasileiro. 

Marcelo Corsini, de 20 anos, estudante do 2º período de Manutenção Automotiva no Senai avaliou algumas tecnologias como fundamentais para o mercado de automóveis. “Dentre as inovações que estão ao alcance da população e que possuo em meu carro, posso destacar o sistema de freios ABS e o airbag como os principais no quesito segurança. Em conforto, cito os vidros elétricos, sistema de ar condicionado e direção hidráulica”, opinou.

Apesar disso, Corsini confessou que se importa mais com a estética e com o desempenho do veículo do que com a segurança. Porém, o estudante admitiu que hoje já se preocupa mais com a manutenção das peças. “Para ser sincero, antes de entrar no curso eu não ligava para isso, mas após quase um ano de curso estou mais atento. Verifico sempre a situação dos pneus, dos componentes de suspensão e freios, bem como faço regularmente a troca dos fluídos, o que é muito importante”, frisou.

Salão do Automóvel
O Salão do Automóvel realizado no final do mês passado, em São Paulo, trouxe muitas novidades e tecnologias que só víamos em filmes. Que tal um triciclo sem guidão, controlado pelo movimento do corpo e que não necessita das mãos do motorista? Tudo com a ajuda de câmeras, sensores, radares e um sistema avançado de navegação via satélite que ajuda a prevenir colisões com outros veículos.
Outra novidade são os retrovisores de câmeras, uma de cada lado, as duas apontadas para trás e as imagens aparecem em um painel no centro do automóvel. Esse carro com design todo futurista tem lugar para cinco pessoas, só que de uma forma diferente. São dois lugares atrás e três na frente: o motorista no meio e um passageiro de cada lado.
Foi apresentado ainda o carro híbrido que roda 920 quilômetros sem encher de novo o tanque nem recarregar a bateria. Tudo isso custa e têm carros esportivos que chegam a custar R$ 5 milhões.




Por Bruno Carraro 

Essa reportagem é uma republicação do Jornal Blitz (texto produzido e editado por Bruno Carraro)


sábado, 20 de dezembro de 2014

Sucesso profissional depende de gostar do que eu faço

Especialistas afirmam que nem sempre fazer o que está em evidência no mercado de trabalho leva a bons resultados

Milhares de jovens passam anos estudando e nem sempre chegam onde almejam ou atingem o sucesso profissional. Aos 17 para 18 anos de idade os jovens já têm que ter em mente a profissão que desejam seguir. Muitos protelam e acham que é cedo para escolher, mas a cobrança da sociedade e da família para que ele escolha o quanto antes a área em que quer atuar é grande. Decisões que podem formar uma pessoa de sucesso ou frustrada.

Mas o que importa mesmo é fazer o que gosta ou se profissionalizar em que está em evidencia no mercado? De acordo com o coordenador do curso de administração da PUC Londrina, o professor Alexandre Marinho, o importante é identificar qual a vocação do jovem e se o campo de estudo está alinhado àquilo que o deixa feliz. “Isso aumenta as chances de que a pessoa se torne um profissional de sucesso”, opinou Marinho.

Existem aqueles que se acomodam por simplesmente acharem que já atingiram o sucesso almejado. Para a psicóloga de recursos humanos da Prefeitura de Londrina, Luciana Gusmão, quem vê na carreira pública um sinônimo de “ajeitar a vida” está com o futuro profissional comprometido. “O erro está em colocar o dinheiro à frente da profissão como resultado principal”, ressaltou Luciana.

Ou simplesmente o profissional que nem tem experiência já quer ser o chefe e assumir altos cargos. Não tem problema sonhar em ser um bom líder, mas é preciso saber a forma pra se chegar ao topo. É preciso ter mais que conhecimento e capacidade, é preciso ter boa relação com os colegas, é o que conta a psicóloga, Luciana Gusmão. “Ou ele é passível de mais, ou é agressivo de mais. Tem que aprender a resistir a frustração, isso é um processo comportamental e aprende vivenciando e não em livros da faculdade”.

Para a coaching e psicóloga, Nicole Tomazella, nós devemos entender o que é sucesso e que nem sempre isto está relacionado ao dinheiro. Para alguns é trabalhar muito, para outros é trabalhar pouco e ter mais lazer. O sucesso está relacionado a uma questão de satisfação e qualidade de vida. “Por mais que você ganhe bem e tenha conforto e lazer, não há satisfação e sucesso se a pessoa não se reconhecer na atividade em que executa”, analisou a coaching.

Segundo ela, muitos acham que “trabalhar não dá trabalho”. A dica da especialista é que a pessoa se informe sobre a área e cargo que pretende atuar. “É importante saber quem o profissional admira, se ele conhece a história dessa pessoa e sabe o quanto ela se esforçou pra chegar onde está”, defendeu Nicole.

Mudar de profissão?
Ter amor no que faz pode ser o segredo do sucesso. Contudo, é grande o número de profissionais empregados, com carreiras promissoras aos olhos do mercado, que estão descontentes com o emprego.

Segundo o professor da PUC Londrina, Alexandre Marinho, a pós-graduação pode ajudar na construção de uma nova relação e um renovo da profissão, ou seja, pode trazer novas experiências que satisfaça o profissional.


A coaching e especialista em carreiras, Nicole Tomazella, orienta que as pessoas busquem conhecimento sobre a nova área em que pretendem atuar, antes de abandonar o atual emprego. “A transição de carreira assusta qualquer um, mas o essencial é ter planejamento. O certo é se preparar para aquilo que você quer e, aos poucos, ir se desligando da antiga profissão”, aconselhou.


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Simples gesto de solidariedade ajuda a manter instituições

As redes sociais são ferramentas que auxiliam na captação de recursos às entidades

O Brasil é conhecido pela generosidade, podemos observar no dia-a-dia, basta parar em um semáforo que tem sempre alguém pedindo, ou passear no calçadão de Londrina que você também encontra, se eles existem é porque tem quem os ajude.

Em Londrina o Programa do Voluntariado Paranaense – Provopar, administra a distribuição gratuita de doações a famílias de baixa renda que estão inseridas nos Centros de Referências e Assistência Social (Cras). São famílias inscritas na secretaria de Assistência Social do município e, que além de receberem ajuda do Governo Federal, por meio de programas como Bolsa Família, recebem ajuda de cobertores, roupas, móveis e alimentos.

Segundo a gerente do Provopar, Ana Lúcia Conde, existem vários projetos que atendem em média 20 mil pessoas principalmente com roupas. São profissionais e voluntários que atuam principalmente no período de inverno, ou ainda, em períodos críticos como os de chuvas que causam estragos em moradias.

O Provopar também conta com parcerias de eventos para arrecadar alimentos, mas faz tempo que tem arrecadado poucos.

“As entidades vem sentindo falta dos alimentos. Até 2010 nós tínhamos vários eventos no município que recebiam alimento de doações que nós fazíamos. Então ajudávamos abrigos, entidades e famílias, mas hoje não atende tanto entidade, ajudamos as famílias mais necessitadas”, comentou a gerente do Provopar.

As doações são das mais diversas e quem não tem o que doar, ou até tem, mas quer doar tempo se dedica a ajudar outras pessoas.

É o caso de um grupo de mulheres que se reúnem há 20 anos para montar enxovais de bebês, para auxiliar também famílias de baixa renda.

No Hospital do Câncer de Londrina a solidariedade também é bem vinda. A instituição é credenciada no Sistema Único de Saúde (SUS) e atende 20 mil pacientes de quatro estados são mais de 1,5 mil atendimentos por dia. No início deste ano foi criada uma campanha chamada “Luz no Fim do Túnel”, com o objetivo de ampliar o número de doações. São mais de 13 mil doadores, mas o objetivo é chegar a 60 mil inscritos para cobrir todas as despesas.

Segundo a coordenadora de Captação de Recursos e Eventos do hospital, Dilza Dequech, as doações nunca são suficientes sempre tem quem precise.

“Com esse projeto estão sendo pagos os medicamentos para tratamentos, mas basicamente nunca cobre, sempre precisa de mais gente”, ressalta Dilza.

Nesta campanha qualquer pessoa pode ajudar com no mínimo R$10, mas não é só em dinheiro. A ajuda também é bem vinda com o serviço voluntário e principalmente com roupas e calçados que são doados ou revendidos nos bazares da instituição.

São 30 voluntários, em média, só em Londrina e outros 300 espalhados em cidades da região. Esses voluntários auxiliam principalmente na logística e distribuição das doações de roupas que são separadas para bazares. 

E quem pôde ajudar muito o hospital nos últimos meses a arrecadar recursos foi o chaveiro londrinense, Carlos Alberto dos Santos, inspirado no “Desafio do Balde do Gelo”, ele produziu um vídeo desafiando as pessoas a fazerem doações para o Hospital do Câncer de Londrina. O vídeo recebeu mais de 160 mil compartilhamentos e o chaveiro ficou conhecido em vários estados do país. A iniciativa dele fez a instituição passar a inscrever de 50 por mês para 150 por dia o número de doadores, tudo há dois meses quando o vídeo ainda era febre nas redes sociais.

Carlos Alberto fez o vídeo por que estava indignado com as pessoas que faziam o “Desafio do Balde” e não ajudarem ninguém.

“Não imaginava que iria repercutir tanto assim, quis mesmo é chamar a atenção dos meus 
amigos do facebook para ajudarem o hospital, mas o negócio foi além”, conta o chaveiro.

Doações
Quem quiser ajudar o Hospital do Câncer de Londrina pode solicitar os carnês pelo telefone (43) 3343-3300, ou pelo site www.hcl.org.br no link da campanha Luz no Fim do Túnel.


Já para colaborar com o Programa do Voluntariado Paranaese - Provopar de Londrina basta ligar para o (43) 3324-2397. Outras informações no site www.provoparlondrina.com.br.

Por Bruno Carraro 

Essa reportagem é uma republicação do Jornal Blitz (texto produzido e editado por Bruno Carraro)