quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Fira-me o Justo – por Luciano Subirá

Estava lendo alguns artigos no site www.orvalho.com e não pude deixar de compartilhar esse texto do pastor Luciano Subirá leiam ...

Lembro-me de uma experiência inusitada, no ano de 1995, e que me serviu para esclarecer bastante esse princípio que quero abordar aqui. No fim de um culto abençoado, o Senhor começou a se mover entre nós e eu estava muito à vontade para fluir no Espírito. Recebi de Deus algumas palavras proféticas e as comuniquei às pessoas a quem eram dirigidas. Não o fiz de púlpito; preferi descer e ir até cada uma delas e lhes falar algo da parte do Senhor.

Quando voltei à plataforma, Deus me deu uma visão interessante com uma irmã que também tinha ido à frente, durante o apelo. Eu a vi com uma trombeta de ouro em sua mão direita para tocar, mas no momento em que o fazia, refletindo insegurança, ela punha a mão esquerda na frente do instrumento, reprimindo assim seu som.

Enquanto eu refletia, tentando entender o significado do que Deus me mostrava, pois entendo que muitas visões são simbólicas, o Espírito trouxe uma clara impressão no meu íntimo: “Ela tem uma mensagem da minha parte, mas está insegura e com receio de falar. Vá a ela e diga que fale a minha palavra!”

Prontamente fui até a irmã e lhe disse o que o Senhor havia me dito. Encorajei-a a falar o que havia recebido. Ela, muito impressionada, olhou diretamente nos meus olhos e falou: “É verdade, pastor, e esta irmã ao meu lado é minha testemunha de que Deus me deu uma palavra. Eu estava receosa de entregar, mas agora sei que realmente devo fazê-lo. E a mensagem que o Senhor me deu é para você!”

Eu quase caí de costas! Ela, com muito amor e carinho, disse-me que seu receio se dava ao fato de não se ver no direito ou posição de tentar me instruir, pois eu tinha autoridade sobre a vida dela, e não o contrário. Mas ela me via errando em relação a uma Palavra de Deus que eu havia recebido por ocasião do meu estabelecimento no ministério, e, de fato, Deus a usou para que eu consertasse algo em minha vida!

Depois disso comecei a pensar comigo mesmo e a achar até divertido o ocorrido. Deus me pegou de jeito! Eu não tinha como não ouvir aquela irmã depois da palavra que lhe dei! Então fiquei pensando na burocracia toda da coisa. Dizia para Deus: “O Senhor não podia ter falado direto comigo sobre o assunto? Por que me falar que outra pessoa tinha uma mensagem, para no fim a mensagem voltar para mim mesmo?” E em meio a este questionamento, o Senhor me disse que queria me ensinar a ouvir outros, a me deixar ser corrigido quando necessário… e jamais me esqueci disso!

Veja algo tremendo que a Palavra de Deus declara acerca da correção:

“Fira-me o justo, será isto uma benignidade; e repreenda-me, isso será como óleo sobre a minha cabeça; não recuse a minha cabeça…”  (Salmo 141.5)

Deus não quer ver seu povo doente e nem sofrendo, mas há uma espécie de ferida que produz cura, e essa deve ser praticada pelos cristãos. Ao dizer; “fira-me o justo”, Davi não falava a respeito de uma ferida física, e sim de uma emocional. Referia-se ao desconforto (e até mesmo dor) que é produzido pela repreensão. E, apesar de se referir a algo aparentemente ruim, ele menciona as bênçãos provenientes desse ato: “e me será por benignidade;… será como óleo sobre a minha cabeça”.

Todos precisamos ser ministrados através de outras pessoas, e isto envolve não apenas ouvir palavras amáveis de encorajamento, mas também, quando necessário, palavras firmes de repreensão e correção. Moisés foi um homem que ouvia a Deus tão claramente, que tinha revelações poderosas sobre grandes e pequenos detalhes concernentes à condução do povo de Israel. Entretanto, precisou ser corrigido por seu sogro, e aprendeu dele a importância de trabalhar com grupos de liderança (Êx 18).

Isto me fez questionar várias vezes: se Deus falava sobre tanta coisa diretamente com Moisés, por que não falou acerca disso? Na verdade, falou; só não o fez diretamente. Deus usou Jetro para que Moisés soubesse que, por maior que fosse sua intimidade com Ele, por maior que fosse sua sensibilidade para ouvir a voz divina, ainda assim ele necessitava de pessoas que pudessem corrigi-lo e instruí-lo, pois ninguém é perfeito ou completo. Todos precisamos de pessoas que possam nos ministrar.

A Bíblia diz que aquele que se isola insurge-se contra a verdadeira sabedoria (Pv 18.1). Ninguém pode viver sozinho recusando-se a ouvir outros. Pastor Luciano Subira

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Ibiporã 64 anos

Este mês de novembro a cidade de Ibiporã comera 64 anos com quase 50 mil habitantes, batizada como “Terra Bonita” ou “habitante da terra”, cidade vizinha a Londrina e que acompanha o crescimento da metrópole, com a agricultura, comércio local e indústria.


Eventos estão sendo desenvolvidos durante todo mês pela prefeitura para comemorar esta data, o que não falta para a cidade é cultura que atrai público da região norte do estado.



Como já diz o hino:

“Salve, salve Ibiporã,
Terra de audazes bandeirantes
Teus cafezais heróico afã
São teus preciosos diamantes”.

Em sua bandeira carrega as cores do Brasil, e em seu brasão os símbolos do trabalho que erguem a nação.

Atenção na saúde, educação e segurança pública como todas as outras cidades, Ibiporã também precisa, e a população espera investimentos que lhe trazem tais benefícios a médio e a curto prazo. 

Aqui (Ibiporã) encontramos amigos, profissionais que representam ética e trazem cidadania, transformando a educação que não tem fronteiras, daqui para o país; e porque não para o mundo.

Parabéns Ibiporãenses, parabéns a todos que ajudaram e ajudam a construir essa cidade.