Para
que os trabalhos sejam colocados em prática é preciso parceria da população com
o poder público
O Programa Ecometrópole e Ecolondrina vai ser
retomado na administração do prefeito Alexandre Kireeff. ECO é o Sistema
Sustentável de Gestão Pública Compartilhada. O projeto começou a ser
apresentando em 2010, na administração do ex-prefeito Barbosa Neto, mas com os
problemas políticos da gestão não teve andamento.
O objetivo do projeto é promover uma nova forma de
pensar, compreender, atuar e gerir a cidade e região.
Segundo o coordenador e idealizador, agora
ocupando o cargo de Serviço Ambiental Voluntário (SAV) na Secretaria Municipal
do Meio Ambiente (SEMA), a intenção é estimular a ecocidadania solidária compartilhada
entre moradores, empresas, entidades e poder público.
“É um projeto educacional, nós fizemos um desenho
moderno que foi apresentado três vezes nos Estados Unidos e Japão, com um mix
do que outros países usam como soluções modernas pelo mundo adaptadas à nossa
realidade”, ressaltou João das Águas.
O projeto foi retomado quando o ambientalista foi
ao encontro o prefeito Kireeff para “pressioná-lo” em relação aos problemas do
meio ambiente em toda a cidade. Segundo João, são ações que não estão
funcionando e que tem determinação em lei, mas não são executadas precisam ser
aplicadas. O prefeito fez então o convite para que ele assuma o cargo de SAV e
coloque em prática o Ecometrópole.
São quatro agências de desenvolvimento dividas na
cidade com 40 unidades e 400 regiões para gerenciamento, levando em conta as
bacias presentes na Região Metropolitana de Londrina.
Para João das Águas é possível colocar o projeto
em funcionamento em toda a cidade em dois anos. É o firme compromisso de
estimular que os munícipes façam o melhor pela cidade.
Entre os desafios esta o de recuperar as áreas
principalmente em torno dos 84 rios da área urbana divididos em quatro grandes
regiões.
“Jacutinga – Lindóia; Quati Água das Pedras; Cambé
– Limoeiro; Esperança Cafezal; que englobam toda a cidade”, completou o ambientalista.
Em maio do ano passado o prefeito já havia feito
duas audiências públicas, no Colégio Estadual José de Anchieta, região central,
com a proposta do projeto para iniciar junto ao fundo de vale Água Fresca,
próximo ao colégio.
“Foi eleito ali uma pequena comissão pra colaborar
com os trabalhos e gerenciar os problemas da região, mas também não teve
andamento, mas também não teve andamento”, explicou.
Agora os trabalhos vão ser planejados junto com a
comunidade antes de formar as gerências que seriam os professores da cidade de
cada área e comunidade, que seriam uma em cada mil habitantes.
“Somos
um grupo que trabalha com o ‘pé no chão’, nós não vamos repetir o mesmo erro
sem ouvir as pessoas, sem levantar o projeto financeiro, se não fizermos isso
não vamos conseguir êxito”, complementa o ambientalista.
Por Bruno Carraro
Essa reportagem é uma republicação do Jornal Blitz (texto
produzido e editado por Bruno Carraro)
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