quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011: desafio político para governo federal e início da disputa eleitoral nos municípios

Podemos dizer que este ano foi bem conturbado em relação aos escândalos políticos que diz respeito ao governo federal, a expectativa quando assumiu a nova presidenta, Dilma Rousseff (PT), era o desafio de controlar a inflação sem prejudicar o crescimento da economia. O real ganhou força frente ao dólar devido às crises externas, porém os fenômenos de alagamentos, vendavais e tempestades, trouxeram investimentos altíssimos no setor de infraestrutura.

O que não saiu dos noticiários foram os sete ministros, do atual governo, que “caíram” por se envolverem em denuncias de corrupção. O primeiro a “cair” foi o Antonio Palocci que era chefe da Casa Civil. Já o último foi Carlos Luppi, Ministro do Trabalho e Emprego.

Diretamente a presidenta não foi afetada com os escândalos envolvendo seus ‘confiáveis’ ministros, como a própria Dilma diz. Já a economia conseguiu se manter estável.

Quando nos voltamos para o Paraná, o governo de Beto Richa (PSDB), demorou mais de três meses, depois de assumir, para colocar a “casa em ordem”. Investimentos grandes para a região norte do Estado foram anunciados, como construção de viadutos, transposições da PR 445, combate a criminalidade com aumento de efetivo e ainda há muitas demandas que não foram atendidas.

Escândalos políticos também assolaram a região norte do Paraná, é o caso da cassação do prefeito mais velho do Brasil, Sussumo Itimura (PSDB), de 94 anos, que foi acusado por utilizar notas frias.

O prefeito de Rolândia, Johnny Lehmann (PTB), também teve que responder ao Ministério Público e a Comissão Especial de Inquérito – CEI da Câmara de Vereadores, que foi aberta para apurar supostas irregularidades em utilizar terreno de uma empresa para construção das moradias do programa Minha Casa, Minha Vida. A empresa devia impostos a prefeitura.

Já em Londrina o ano fechou com a maioria dos vereadores que votaram pela não abertura da Comissão Processante – CP, contra o prefeito Barbosa Neto, relacionada a problemas que envolveram o sistema de saúde na cidade. A CP poderia levar a uma cassação, o que não ocorreu. E por fim, os vereadores que votaram para um aumento de 109% dos seus próprios salários, passando de R$ 5,7 mil, para R$ 12 mil, já não votando no aumento dos salários do prefeito e de seus secretários, o que na minha opinião é a oposição querendo dar um “boicote” na atual administração.

Entre tantos erros e acertos de oposições e politicagens, não podemos esquecer que em 2012 temos as eleições municipais. Quando mais se aproxima mais os ânimos e as manifestações afloram. Basta a população analisar pelos resultados o que é verdade. Quem for condenado é porque foi possível juntar provas, porém não pode existir condenações prematuras impostas pela mídia ou opositores.

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